A manhã de terça-feria começou com assembléia da Associação Nacional das Trabalhadoras Domésticas em um salão do basement do Hotel Double Tree. Mais de 100 trabalhadoras se reuniram para trocar experiências de luta e o programa da Convenção de Geneva, que acabou de acontecer na Suiça.
Durante todo o dia fala-se muito no que está acontecendo no Arizona. Uma mulher levantou-se e pegou o microfone para dizer que as trabalhadoras do Arizona estão com medo até de ir às compras. “Nossas companheiras estão sofrendo muito. Temos de apoiá-las e lutar por elas”. Durante a manhã, em um grupo de trabalho, falei do que se passa em Massachusetts, da emenda que transita na State House com medidas duras contra os imigrantes. Algumas pessoas ficaram boquiabertas.
À noite, na festa de comemoração dos três anos de criação da Aliança Nacional de Trabalhadoras Domésticas, no entanto, chegou uma notícia alvissareira: na quarta-feira, 23, o governador de Nova York vai se reunir com os senadores estaduais para discutir a Carta de Direitos das Trabalhadoras Domésticas.
Quando o anúncio foi feito, o auditório veio abaixo com toda a razão. Se passar, e tudo indica que vai passar, Nova York terá a primeira Carta de Direitos das trabalhadoras Domésticas em toda a história dos Estados Unidos.
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