Tuesday, July 22, 2008

Welcoming Massachusetts

Regina Pritchett of the Brazilian Women’s Group holds a Welcome sign and helps to fill in a heart made up by supporters of the “Welcoming Massachusetts” campaign which was launched July 8th at the State House.
The “Welcoming Massachusetts” initiative is a statewide campaign to affirm Massachusetts as a Commonwealth that respects the dignity of all people.
To sign the pledge and participate visit Welcoming Massachusetts.
Thank you Revere Mayor Thomas G. Ambrosino who just endorsed the ‘Welcoming Massachusetts Initiative”


Regina Pritchett, do Grupo Mulher Brasileira, segura um cartaz com os dizeres Welcome e ajuda a preencher o coração formado por pessoas que apoiam a campanha “Welcoming Massachusetts”, lançada oficialmente no último dia 8 na State House.
A campanha “Welcoming Massachusetts” é um movimento estadual que afirma Massachusetts como um Estado que respeita a dignidade de todos os povos. Para assinar o termo de compromisso e participatar, visite Welcoming Massachusetts
Obrigada ao prefeito de Revere, Thomas G. Ambrosino, que acabou de endossar a campanha ‘Welcoming Massachusetts”.


Tuesday, July 1, 2008

13th Anniversary Celebration - Celebração do 13 Aniversário


Brazilian Women's Group Celebrates 13 Years of Community Service

Opening
MCs: Regina Bertholdo and Kênia Santiago

Reception and Music
Viv’Alma Feminina with
Valdisa Moura, Lúcia Regina and Regina Bertholdo,
and a special presentation by the Brazilian Women’s Group

Poem

Two Women

This poem was written by a working class Chilean woman in 1973,
shortly after Chile's socialist president, Salvador Allende, was
overthrown. A U.S. missionary translated the work and brought it with
her when she was forced to leave Chile.

I am a woman.
I am a woman.

I am a woman born of a woman whose man owned a factory.
I am a woman born of a woman whose man labored in a factory.

I am a woman whose man wore silk suits, who constantly watched his weight.
I am a woman whose man wore tattered clothing, whose heart was
constantly strangled by hunger.

I am a woman who watched two babies grow into beautiful children.
I am a woman who watched two babies die because there was no milk.

I am a woman who watched twins grow into popular college students with
summers abroad.
I am a woman who watched three children grow, but with bellies
stretched from no food.

But then there was a man;
But then there was a man;

And he talked about the peasants getting richer by my family getting poorer.
And he told me of days that would be better and he made the days better.

We had to eat rice.
We had rice.

We had to eat beans!
We had beans.

My children were no longer given summer visas to Europe.
My children no longer cried themselves to sleep.

And I felt like a peasant.
And I felt like a woman.

A peasant with a dull, hard, unexciting life.
Like a woman with a life that sometimes allowed a song.

And I saw a man.
And I saw a man.

And together we began to plot with the hope of the return to freedom.
I saw his heart begin to beat with hope of freedom, at last.

Someday, the return to freedom.
Someday freedom.

And then,
But then,

One day,
One day,

There were planes overhead and guns firing close by.
There were planes overhead and guns firing in the distance.

I gathered my children and went home.
I gathered my children and ran.

And the guns moved farther and farther away.
But the guns moved closer and closer.

And then, they announced that freedom had been restored!
And then they came, young boys really.

They came into my home along with my man.
They came and found my man.

Those men whose money was almost gone.
They found all of the men whose lives were almost their own.

And we all had drinks to celebrate.
And they shot them all.

The most wonderful martinis.
They shot my man.

And then they asked us to dance.
And they came for me.

Me.
For me, the woman.

And my sisters.
For my sisters.

And then they took us.
Then they took us.

They took us to dinner at a small private club.
They stripped from us the dignity we had gained.

And they treated us to beef.
And then they raped us.

It was one course after another.
One after another they came after us.

We nearly burst we were so full.
Lunging, plunging—sisters bleeding, sisters dying.

It was magnificent to be free again!
It was hardly a relief to have survived.

The beans have almost disappeared now.
The beans have disappeared.

The rice—I've replaced it with chicken or steak.
The rice, I cannot find it.

And the parties continue night after night to make up for all the time
wasted.
And my silent tears are joined once more by the midnight cries of my
children.

Presentation
Heloisa Maria Galvão
President and Co-founder

Meet the New Citizens
We are immigrants and we vote!
Cláudia Galvez | Miryam Wiley

Award Presentation

The “Mangeca Fanghaenel” Community Award
Robert Hildreth
Presented by Nancy Kelly and John Willshire

The Youth Leadership Award
Jessica Rodrigues Dias
Presented by Alex Pirie

Guest Speaker
Rocío Sáenz
SEIU Local 615 President
Leader, Justice for Janitors Campaign

Brazilian brunch

Thank you to all of you who helped make our anniversary a success!



Grupo Mulher Brasileira comemora 13 anos de trabalho comunitário

Abertura
MCs: Regina Bertholdo e Kênia Santiago

Recepção e Música
Grupo Viv'Alma Feminina
Valdisa Moura, Lúcia Regina e Regina Bertholdo,
com a participação especial do Grupo Mulher Brasileira

Poema

Duas Mulheres

Este poema foi escrito por uma mulher chilena de classe trabalhista em 1973, logo depois que o presidente socialista, Salvador Allende, foi deposto. Uma missionária americana traduziu o poema e o trouxe com ela quando foi forçada a sair do Chile.

Eu sou uma mulher.
Eu sou uma mulher.

Eu sou uma mulher nascida de uma mulher cujo homem era dono de uma fábrica.
Eu sou uma mulher nascida de uma mulher cujo homem era operário em uma fábrica.

Eu sou uma mulher cujo homem usava ternos de seda e constantemente cuidava da sua aparência.
Eu sou uma mulher cujo homem usava roupas rasgadas, cujo coração estava constantemente sufocado pela fome.

Eu sou uma mulher que viu dois bebês crescerem e se tornarem crianças lindas.
Eu sou uma mulher que viu dois bebês morrerem porque não havia leite.

Eu sou uma mulher que viu os gêmeos crescerem e se tornarem estudantes universitários populares com férias de verão no exterior.
Eu sou uma mulher que viu três crianças crescerem, mas com as barrigas esticadas por falta de comida.

Mas então, houve um homem;
Mas então, houve um homem;

E ele falava sobre os camponeses enriquecerem enquanto minha família ficava mais pobre.
E ele me falou de dias que se tornariam melhores e ele os tornou melhores.

Nós tínhamos que comer arroz.
Nós tínhamos arroz.

Nós tínhamos que comer feijão!
Nós tínhamos feijão.

Aos meus filhos já não davam mais os vistos de férias de verão na Europa.
Os meus filhos não choravam mais para dormir.

E eu me sentia como uma camponesa.
E eu me sentia como uma mulher.

Uma camponesa com uma vida dura, tediosa e não excitante.
Como uma mulher com uma vida que às vezes permitia uma canção.

E eu vi um homem.
E eu vi um homem.

E juntos começamos a conspirar com esperança na volta da liberdade.
Eu vi o seu coração começar a bater com a esperança na liberdade, finalmente.

Algum dia, a volta da liberdade.
Algum dia, a liberdade.

E então,
Mas então,

Um dia,
Um dia,

Haviam aviões voando e tiroteios por perto.
Haviam aviões voando e tiroteios na distância.

Eu peguei os meus filhos e fui para casa.
Eu peguei os meus filhos e corri.

E o barulho de armas começou a ficar mais distante.
Mas o barulho de armas ficava cada vez mais próximo.

E então, anunciaram que a liberdade havia sido restabelecida!
E então eles vieram, rapazes novos.

Eles entraram na minha casa com o meu homem.
Eles vieram e encontraram o meu homem.

Aqueles homens cujo dinheiro havia ido quase tudo.
Eles encontraram todos os homens cujas vidas eram quase deles próprios.

E todos nós bebemos para celebrar.
E eles mataram todos eles.

Os martinis mais maravilhosos.
Eles mataram o meu homem.

E então nos convidaram a dançar.
E eles vieram por mim.

Eu.
Por mim, a mulher.

E minha irmã.
Por minhas irmãs.

E depois eles nos levaram.
Depois eles nos levaram.

Eles nos levaram para jantar em um pequeno clube privado.
Eles despiram de nós a dignidade que haviamos conquistado.

E eles nos serviram carne.
E depois eles nos estruparam.

Era uma entrada de pratos após a outra.
Eles vieram por nós, uma após a outra.

Quase explodimos de tão cheias que estávamos.
Sendo empurradas, mergulhadas – irmãs sangrando, irmãs morrendo.

Foi magnífico ser livre novamente!
Ter sobrevivido estava longe de ser um alívio.

O feijão está quase desaparecido agora.
O feijão desapareceu.

O arroz – eu o substitui por galinha ou carne.
O arroz, não consigo encontrá-lo.

E as festas continuam, noite após noite para compensar todo o tempo perdido.
E as minhas lágrimas silenciosas se juntam mais uma vez ao choro do meio da noite de meus filhos.

Apresentação
Heloisa Maria Galvão
Presidente e Co-fundadora

Conheça as Novas Cidadãs
Nós somos imigrantes e votamos!
Cláudia Galvez | Miryam Wiley


Entrega dos Prêmios


Prêmio Comunitário “Mangeca Fanghaenel”
Robert Hildreth
Apresented por Nancy Kelly e John Willshire

Prêmio Liderança Jovem
Jessica Rodrigues Dias
Apresentado por Alex Pirie

Oradora Convidada
Rocío Sáenz
Presidente do SEIU Local 615
Líder da campanha Justiça para Zeladores

Brunch à Brasileira

Obrigada a todas(os) vocês que nos ajudaram a fazer da comemoração do nosso aniversário um sucesso!